Construção em estilo neogótico francês do
século XVIII, teve a sua pedra fundamental lançada em 1884, sob o
patrocínio de D. Pedro II e da princesa Isabel. Foi executada em
alvenaria de pedra aparelhada e apresenta obra de cantaria de
granito.
A Catedral possui 70 m de comprimento, 22
m de largura e altura de 19 m. A torre se eleva a 70 m do
solo.
Nave da Catedral de
Petrópolis |
O atual
edifício da catedral começou a ser construído em 1884. O projeto foi
encomendado ao engenheiro e arquiteto baiano Francisco Caminhoá, que
concebeu um edifício em estilo neo-gótico, muito em voga na época,
inspirado especialmente nas antigas catedrais do norte da França. A
obra ficou a cargo da empreiteira de Manuel Pereira Jerônimo, filho
de uma das primeiras famílias a se instalarem na cidade, vindas da
Ilha do Pico, nos Açores.
Todo mobiliário do templo é de
época, trabalhado à mão em jacarandá.
Catedral de Petrópolis -
Órgão |
Ajustado aos pilares de elevação da torre acha-se o
órgão projetado e construído no Rio de Janeiro pelo artista
Guilherme Berner (introdutor da indústria do órgão no Brasil).
Funciona por sistema eletropneumático e é acionado por um grupo
motor-ventilador-dínamo de 2HP.
Catedral de Petrópolis -
Altar-mor |
A construção
da catedral não parou após a Proclamação da República e seguiu até
1901, quando as obras entram em um período de paralisação. Sob o
comando do engenheiro Heitor da Silva Costa, a obra inicia uma
segunda fase de atividade intensa em 1918. Finalmente, após 37
anos, é inaugurada a nova matriz de Petrópolis, em 29 de
novembro de 1925. O edifício, porém, não estava terminado, faltando
a fachada principal e a torre, além de muito da decoração interna.
As obras da fachada só começaram em 1929 e chegaram até o nível da
rosácea na década de 1930. A torre só seria construída entre 1960 e
1969.
Túmulo
de D. Pedro II e de D. Tereza
Cristina |
Em 1920 foi
anulado o decreto que bania a Família Imperial do Brasil, e já em
1921 os restos de D. Pedro II e D. Tereza Cristina foram trazidos do
Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, para o Rio de Janeiro,
onde foram alojados na Catedral Metropolitana. Em 1925 foram
transferidos para a sacristia da Catedral de Petrópolis. Finalmente,
em 5 de dezembro de 1939, o presidente Getúlio Vargas e outras
autoridades inauguraram o Mausoléu Imperial, para onde foi
transferido definitivamente o sarcófago do Imperador e da
Imperatriz.
O túmulo foi
esculpido em mármore de Carrara, c. 1925, pelo francês Jean Magrou,
autor dos jacentes, e pelo brasileiro Hildegardo Leão Veloso, autor
dos relevos das laterais.