Em 1/9/2000 às 22h19min18s
Nome : Thaïs
Cidade
Correio : divisor@uol.com.br
Periodo : 1970-1976
Mensagem :
Meu nome é
Thaïs Cidade e resolvi me manifestar porque não consigo ler um monte
de besteiras e ficar quieta. Foi um hábito adquirido e incentivado no
CNF e que guardo comigo até hoje. Recebemos,
eu e meu marido ( que também é ex aluno ) um jornalzinho, qu trazai
um artigo sobre a banda do colégio, no qual entre vários absurdos,
três me chamaram a atenção.
O primeiro é quanto a "controvérsia". Ela não
existe. As meninas saíram na banda tocando pratos, tarol e clarim, em
desfile oficial, com o colégio em funcionamento. Com certeza há
fotos que comprovem este momento histórico.
O segundo fica por conta de que os meninos eram machistas demais para fazer
evolução na avenida. Meu Deus, essa era a marca registrada ( além
dos vários toques ) da banda. Só o CNF fez evoluções
na avenida por muitos anos, e com certeza era esse o momento mais emocionante
do desfile.
Quanto ao fato de desfilar na banda como ex-aluna, gostaria de registrar que
foi um momento emocionante. Terminei as duas vezes em que desfilei tocando prato,
chorando de emoção. Obrigada Mussi, obrigada Silvério Ortiz
mais uma vez. Aconselho às "meninas" que ainda não fizeram
isso, e têm vontade, a fazê-lo correndo. Antes que esse monte de
asneiras que chamam de TRADIÇÃO acabe com os desfiles.
Aliás, tradição para mim, é como aquela roupa caríssima,
que você comprou num impulso louco e hoje fica pendurada no canto do armário.
Você se vê obrigado a usá-la, mas se sente desconfortável,
fora de moda, com aquele cheirinho de guardado. E o pior, mesquinho e medíocre
por não ter a coragem de se livrar dela. Isso não é digno
do verdadeiro aluno do CNF.
Bom agora vai o mais importante. Agradeço do fundo do coração
ao CNF,
porque recebi ali as mais preciosas lições