VOZ DA SERRA 9/9/2000

Desfile e comemoração dos ex-alunos do CNF ainda repercutem na cidade O desfile do Dia da Independência do Brasil ainda repercute em Nova Friburgo. Não somente pela organização e beleza das instituições que desfilaram, como também pela comemoração dos 50 anos do antigo Colégio Nova Friburgo (CNF). Os ex-alunos do CNF fizeram um verdadeiro desfile de gala, relembrando os desfiles de outrora pela Avenida Alberto Braune.
O desfile contou com a banda Euterpe Friburguense, ex- combatentes, Sanatório Naval de Nova Friburgo, banda Campesina Friburguense e Tiro de Guerra 01-010, além das viaturas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Entre os colégios desfilaram o Anchieta, Odette Penna Muniz (com uma representação dos ex-alunos do Colégio Modelo), D. Pedro I, Dermeval Barbosa Moreira, Nossa Senhora das Mercês e Jamil El-Jaick.
Os ex-alunos do CNF, no entanto, eram os mais aguardados e fecharam com chave de ouro o desfile. As comemorações pelo cinqüentenário do CNF trouxeram de volta a Nova Friburgo muitos de seus ex-alunos, que fizeram um desfile que misturou saudosismo e muita alegria pelo reencontro de velhos amigos. A fanfarra foi a grande motivadora por tantas presenças. Com cem integrantes, contou também com alunos do Externato Santa Ignez.
Márcio Braga, presidente da Associação de Ex-Alunos, Professores e Servidores do CNF, ex-deputado e ex- presidente do Flamengo, desfilou à frente do pelotão de ex- alunos. Desfilaram também o professor Mário Castillo, Clóvis Cavalcanti, presidente da Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco; Afonso Brito Chermont, diretor da Universidade do Amazonas; Caio Ortis, publicitário da Fisher and Justus; André Chaves, médico cirurgião em Los Angeles; Zeno Velloso, deputado federal; Bruno Silveira, presidente da Fundação Odebrecht; Arthur Parkison, diretor da Brascan; e Marcelo Serqueira, presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, entre outros.
Aproveitando o prédio que havia sido construído para um cassino, o CNF tinha novas e ousadas técnicas didáticas e chegou a ser um centro de estudos pedagógicos, atendendo a alunos de Nova Friburgo e de todo o Brasil.
Formou uma gama de pessoas capazes e de ativa atuação na vida pública e na vida privada. Hoje tem ex- alunos brilhando por todo o Brasil. Foi e é uma glória nacional com transcendência internacional. Começou em 1950 suas atividades e as encerrou em 1977.
Foi fundada, então, a Associação de Ex-Alunos, Professores e Funcionários, que desfila todo ano, reconstituindo uma tradição, usando instrumentos e uniformes da época. A associação tem como objetivo manter em funcionamento um Centro de Memória com o acervo do CNF, legando a gerações futuras a experiência de um modelo de educação no Brasil.

 

VOZ DA SERRA 8/9/2000


Compromissos fora do país impossibilitam Marco Maciel de participar da festa dos 50 anos do Colégio
Nova Friburgo A visita prevista para o sábado, 9, às 15h, do vice-presidente da República, Marco Maciel, não acontecerá.
Anunciada pela Associação de Ex-Alunos, Professores e Servidores do Ginásio/Colégio Nova Friburgo, da Fundação Getúlio Vargas, a presença do vice-presidente e ex-aluno à inauguração do Centro de Memória do G/CNF- FGV, não será realizada devido aos compromissos oficiais que estão sendo cumpridos por ele no exterior.
Contando com uma vasta programação, o aniversário de fundação do Colégio Nova Friburgo merece destaque. Os ex-alunos participaram ontem, 7, do desfile do Dia da Independência, realizado na Avenida Alberto Braune. Será realizada ainda a abertura da exposição coletiva de artes plásticas ‘Nova Friburgo e o G/CNF-FGV na visão dos artistas’, com a participação do Coral da Casa d’Italia, na Casa de Cultura do Nova Friburgo Country Clube. Neste sábado, 9, às 15h, será realizada no Câmpus Regional da Uerj, no Parque Ambiental Luiz Simões Lopes, situado na Rua Alberto Rangel, s/nº, a inauguração do Centro de Memória G/CNF-FGV. O evento contará com exposição comemorativa. A associação de ex-alunos, presidida por Márcio Braga, realizará também, no teatro da Uerj, a assinatura do convênio de cessão das instalações para o Laboratório de Fisioterapia do Projeto Roberto Girard, numa promoção conjunta com o Rotary Club de Nova Friburgo. Na ocasião, será ministrada palestra e realizado o lançamento do livro Protagonismo Juvenil, com a presença do autor, Antônio Carlos Gomes da Costa.
Enriquecendo a programação, será aberta no sábado, às 14h, a exposição CNF em Aquarela, do artista plástico Raimundo Peres. A mostra estende-se até o dia 9 de outubro, podendo ser visitada de segunda a sábado, das 9h às 17h.

SEXTA-FEIRA
Nesta sexta-feira, 8, às 11h, acontece a reunião dos ex - alunos, no salão do Hotel Bucsky; às 13h, será realizado o almoço de confraternização. Dando continuidade à programação, o Sesc realiza mais uma etapa do projeto ‘Sesc Memória’, quando Márcio Braga e Andréa Goulart entrevistam o professor Mário Castillo, sobre sua vida e experiência no Colégio Nova Friburgo. Às 22h, acontece a ‘Noite de confraternização’, no Party’s Piano Bar.

SÁBADO
Churrasco ‘Estudantes unidos pela carne’, no Colégio
Nova Friburgo, às 11h. Na Casa de Cultura do Nova
Friburgo Country Clube, realiza-se, às 19h, a entrega de prêmios aos artistas vencedores da coletiva de artes plásticas. Às 22h, baile dos anos 50/60, no salão do NFCC, com ingressos a R$ 10 e animação da orquestra Los Gringos.

 

VOZ DA SERRA 8/9/2000

Reencontro dos ex-alunos do CNF marca o desfile da Independência

Foi como um filme com muitos coadjuvantes e um ator principal. Desfilaram as bandas de música, os militares e vários outros colégios, mas o grande público que lotou a Avenida Alberto Braune na manhã de ontem queria mesmo era ver os ex-alunos do antigo Colégio Nova Friburgo, que comemoram os 50 anos do educandário, com muitos eventos que se estendem até domingo.
O desfile foi aberto pela banda Euterpe Friburguense, que trouxe consigo os ex-combatentes. Um pelotão do
Sanatório Naval passou com seu passo impecável,
seguindo-se a banda Campesina Friburguense, o Tiro de Guerra 01-010 e as viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, com suas sirenes ligadas.
O Colégio Anchieta abriu o desfile entre os civis, trazendo uma delegação do seu grupo de escoteiros e a banda marcial de ex-alunos, seguindo-se a banda de tambores do Colégio Municipal Odette Penna Muniz, com uma representação de ex-alunos do Colégio Modelo, também homenageando os 50 anos do CNF.
O Colégio D. Pedro I desfilou com sua banda de tambores, tendo à frente um menino a cavalo, caracterizado como o patrono do colégio. Depois seguiram-se as bandas musicais dos colégios Dermeval Barbosa Moreira, Nossa Senhora das Mercês e Jamil El-Jaick.
Porém, as atenções do dia estavam voltadas para o desfile dos ex-alunos do Colégio Nova Friburgo. Fechado desde 1977, seus ex-alunos continuam se encontrando anualmente, por ocasião do feriado da Independência. Foi um desfile garboso e emocionante, desde a guarda de honra até aos alunos do Externato Santa Ignez, que desfilaram juntos, inclusive na banda. O professor Mário Castillo passou num jipe, de boné, com o brasão do CNF.
O presidente da Associação de Ex-Alunos, Márcio Braga, liderava o pelotão dos colegas, tendo sido homenageado pelo prefeito Paulo Azevedo com uma placa comemorativa à data.

No final da Alberto Braune, parecia que a banda não queria parar de tocar, tamanha a empolgação. Quando parou, a batucada selou o fim do desfile do cinqüentenário e a confraternização foi geral. Um show de alegria dos ex- alunos do CNF.


VOZ DA SERRA - 6 de setembro de 2000

Tudo pronto para o desfile comemorativo dos 50 anos do Colégio Nova Friburgo


O Colégio Nova Friburgo não existe mais. Iniciou suas atividades em 1950 e, em 1977, fechou as portas. Porém, a associação de ex-alunos promove anualmente, por ocasião do feriado da Independência do Brasil, o reencontro de professores, servidores e alunos. Este ano estarão comemorando o cinqüentenário do antigo colégio e, entre muitas atividades, terão no desfile deste dia 7, na Avenida Alberto Braune, o ponto alto dos festejos.

FAMÍLIA - O ex-professor e dentista Paulo Jordão Bastos lembra detalhes do CNF. “Era uma família”, garante. Com regime de internato, os professores tiravam os alunos da cama, cuidavam da alimentação e dos estudos de todos eles e os mandavam para a cama de novo na noite seguinte. O CNF foi, segundo Bastos, o maior laboratório pedagógico da América Latina, que a Revolução se deu ao luxo de fechar. Preparava a elite pensante para o país.

Paulo Jordão Bastos trabalhou 16 anos no CNF, até o fechamento. Lecionava artes e, às vezes, história, geografia e moral e cívica, substituindo professores. Foi coordenador escolar dos cursos primário e ginasial. Durante nove anos teve a função de punir os alunos, mas observa que nunca puniu nenhum deles, pois fazia o aluno se conscientizar de que havia errado. “Eles é que se puniam”, frisa.

Havia casos de “fugas”, pois aos sábados desciam à cidade para ir aos bailes do Clube de Xadrez ou da banda Campesina. As descidas só eram permitidas nas tardes de domingo, devendo todos voltarem à noite, sempre transportados por um microônibus, que chamavam de “camionete”. Durante muitos anos o CNF só teve alunos. As alunas só seriam admitidas muito tempo depois.

Segundo Bastos, os professores incutiam nos alunos a liberdade com responsabilidade, o caráter e jamais aceitavam qualquer delação. Preparavam o aluno como um todo. Havia muito esporte, pois o CNF tinha um ginásio como poucos na região, um campo de futebol e uma pista de atletismo. Os alunos tinham o tempo todo preenchido com atividades saudáveis. Foi uma experiência única para Bastos.

O CNF tinha uma média de 500 alunos e Paulo Jordão Bastos tratava a todos como filhos. Essa amizade continua até hoje. Muitos dos alunos, ao encontrar o antigo professor, às vezes apresentam os netos. Ele diz também que era uma escola para professores, pois quem não se enquadrava na filosofia do colégio, saía. Bastos nunca mais lecionou. Teve propostas do Brasil inteiro e até do exterior. No entanto, preferiu fazer apenas conferências em congressos de odontologia e artes.

RELACIONAMENTO - Dilva Maria de Moraes era mãe de aluno do CNF e o julgava como um colégio à frente das notícias da época (fim da década de 60 e início da de 70). Seu filho, Sérgio Wilson, chegava em casa já sabendo dos fatos que seriam notícia. O CNF tinha até prevenção contra as drogas àquela época.

Dilva frisa que havia um elo muito grande de relacionamento aluno-professor e escola-família. Ela chegou a integrar a comissão de pais e professores, que se posicionou contra o fechamento do colégio. Quando o CNF fechou, houve muita revolta, conta ela. Seu filho estava no segundo ano científico e foi difícil para ele estudar em outros colégio pelos quais passou. Acabou completando o científico no antigo Diedro. Outros alunos também tivera em dificuldade para terminar o ginásio e o científico em outros colégios, justamente devido aos sistemas e relacionamento com os professores. Os alunos gostavam tanto do CNF ao ponto de não querer descer à cidade aos domingos.

Dilva crê que não deve haver outro colégio no Brasil "no mundo” -"acrescenta Paulo Jordão Bastos) em que os ex-alunos conti-nuem se reunindo e desfilando por tanto tempo. Dilva e Bastos acreditam que, diante da impossibilidade da continuação do CNF, implantar no antigo colégio o câmpus regional da Uerj foi uma boa solução. Dessa forma, poderá surgir ali a universidade que já estava pronta e não foi implantada à época no CNF pela Fundação Getúlio Vargas.

CONTINUAÇÃO - O arquiteto e comerciante Ronaldo Lo Bianco, que estudou oito anos no CNF, não quis falar de saudosismo. Ele prefere se referir à proposta de “adoção” de um colégio da cidade que possa dar continuidade à filosofia do antigo CNF. A proposta principal da associação de ex-alunos nas comemorações dos 50 anos do colégio vai além da confraternização e do saudosismo. A partir deste encontro será iniciado um projeto para que a experiência pedagógica do CNF seja perpe-tuada em outro colégio, que ele não revelou. E que possa se expandir para outros colégios.

Os ex-alunos, segundo o projeto, adotariam e manteriam esse colégio, com ajudas, inclusive financeiras, o seu funcionamento e a aplicação dessa experiência pedagógica nesse colégio. Os primeiros contatos já foram feitos com colégios municipais e estaduais e a partir do encontro o assunto deverá ter seguimento.

Ronaldo é o presidente da seccional Nova Friburgo da associação de ex-alunos, enquanto Márcio Braga (ex-deputado e ex-presidente do Flamengo) é o presidente nacional. Eles reunirão os muitos colegas - alguns de expressão nacional - na sexta-feira, 8, às 11h, no Hotel Bucsky, quando darão rumos ao projeto, a fim de que a experiência tão bem-sucedida no CNF não seja perdida, à medida que a associação for perdendo seus membros.

Mais de 800 ex-alunos já confirmaram presença, lotando a rede hoteleira da cidade no fim de semana prolongado da Independência do Brasil. Haverá festa de queijos e vinhos no Hotel Olifas, baile no Nova Friburgo Country Clube, churrasco na sede do antigo colégio, noite musical no Party’s Piano Bar, o tradicional encontro na Churrascaria Majórica, além do desfile de 7 de setembro, ponto importantíssimo da programação.

DESFILE - Os ex-alunos do CNF conseguiram que o Externato Santa Ignez se associasse a eles com relação à banda. Todos desfilarão juntos, formando uma só banda, com cem integrantes. A banda do CNF foi um sucesso na cidade durante toda a existência do educandário da Fundação Getúlio Vargas. Os toques da época foram aprendidos pelos alunos do Santa Ignez, incumbindo-se, assim, de eternizá-los.

A empolgação é grande. Os alunos do Santa Ignez compraram instrumentos (o educandário não tinha banda), uniformes, flâmulas e bandeiras e vão desfilar com os ex-alunos do CNF. Ao todo serão quase mil alunos no desfile. O ensaio geral será hoje, 6, no antigo colégio, às 15h, para o desfile da banda única com alunos do CNF e Externato Santa Ignez.

O EXTERNATO - Leandro Erthal, engenheiro de segurança e ex-aluno do CNF, explicou a união com o Externato Santa Ignez. Primeiramente por sua ligação com o externato, pois ali estuda sua filha e ele integra a comunidade de pais e amigos do educandário, como muitos ex-alunos do CNF que têm seus filhos estudando ali. Como o externato nunca havia desfilado e não havia banda, foi proposta a criação de uma, com suporte técnico dos ex-alunos do CNF.

Alguns ex-alunos iniciaram há três meses en- saios de grupos específicos de instrumentos. A banda já está pronta, sendo 27 alunos do Externato Santa Ignez e quase 80 do CNF, formando uma banda do tamanho da que desfilava durante o funcionamento do CNF. A banda fará uma manobra no meio da avenida, os demais alunos passarão e a banda encerrará o desfile. O que vai identificar os instrumentos do CNF e do Externato Santa Ignez é o logotipo em cada instrumento. Os ex-alunos do CNF desfilarão com o dragão tradicional e o alunos do externato com o símbolo do educandário.

PONTO ALTO - Fator principal de atração dos ex-alunos do CNF, a banda tem uma batida marcial própria, desfila garbosa e empolga a todos. Mexe com o coração do “cenefista”. Quando a banda desfila aparecem muitos ex-alunos, o que não ocorre quando o encontro não tem desfile.

Paulo Rogério Mussi diz que a banda retrata o sentimento da época do CNF. Mesmo quem não é da banda gosta de desfilar, pois integra a guarda de honra ou simplesmente gosta de desfilar.Mussi julga que a banda, com alunos do externato e ex-alunos do CNF, “está no ponto” e o desfile será um sucesso. A banda é, sem dúvida, o grande chamariz para o encontro dos ex-alunos. Nas comemorações dos 50 anos do CNF, a banda não poderia faltar, pois é o ponto alto do encontro e do desfile. “Nós vamos reviver a banda e perpetuar as batidas com o pessoal do externato”, diz Mussi. A idéia é fazer com que o Externato Santa Ignez mantenha a banda e desfile com os toques de outrora do CNF.

 

VOZ DA SERRA - 11 de setembro de 2000

Mostra artística dos 50 anos do Colégio Nova Friburgo reúniu artistas em coletiva no NFCC
O 1º Salão de Artes Plásticas - 50 Anos de Fundação do G/CNF de Nova Friburgo reuniu a nata dos artistas plásticos. Inaugurada , 8 de setembro na Casa de Cultura do Nova Friburgo Country Clube, a mostra, que pôde ser visitada até o dia 30 , premiou vários trabalhos expostos. A exposição foi uma realização da Associação dos Ex-Alunos do Ginásio/Colégio Nova Friburgo, numa promoção do Setor Cultural do NFCC, com apoio da Shell Gás, Academia de Letras e Artes de Paranapuã (Alap), do Rio de Janeiro, e Mac Repro. A curadora da mostra foi Maria Alice Antunes, ex-aluna do CNF.

“Para o artista, o seu dia-a-dia é uma eterna procura.
Procura a peça, o motivo, os pincéis, as cores, as tintas.
Procura expressar o que vê e sente... Procura compartilhar
com os visitantes a alegria e o prazer de um momento
mágico de uma exposição”, define a curadora da mostra,
Maria Alice Antunes, que também participa do salão como
hours-concours.

Traduzindo essas palavras em ação, a mostra conseguiu
reunir o que há de melhor em artes plásticas, através dos
artistas:
Várias obras que compuzeram a mostra foram premiadas
Entre elas estão o óleo sobre tela Ave Maria, do
artista plástico De Longo, considerada a melhor obra do
salão. Também receberam medalhas de bronze: Espíritos
da Floresta (óleo sobre tela), de Sollunn; Teatro - Tributo a
Mário Castillo (óleo sobre eucatex), de Sylvia Liguory;
Garimpo(óleo sobre tela), de Suzane Câmara. A Esmola
(óleo sobre tela), de Ary Barbosa, recebeu medalha de
ouro. Amor de uma amadora (óleo sobre eucatex), de Betty
Machado, recebeu menção especial. Receberam medalha
de ouro as porcelanas Vitrais Brasileiros, de M. Mangueira,
e Capoeira, de Irene Abade. Beija-Flor (porcelana), de
Suzane Câmara, recebeu medalha de bronze.
M.G.Gomes foi premiado com medalha de ouro pela
colagem sobre papel Éden da Educação. Ao Mestre com
Carinho (aquarela sobre papel), de Sonia Thomaz, recebeu
medalha de ouro.

Maria Alice Antunes
Carioca, ex-aluna do G/CNF, Maria Alice Antunes é
pedagoga e artista plástica sem formação acadêmica.
Tendo participado de exposições nacionais e
internacionais, foi premiada pelas academias de arte do
Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, com suas
obras em faiança e porcelana. Maria Alice tem trabalhos
publicados em revistas especializadas e em jornais de
São Paulo e Rio de Janeiro.
Nesta mostra ela participou com 14 trabalhos, entre eles
destacando-se Retratos de uma cidade e Homenagem a
Uma Fonte Morta - Clube de Xadrez, peça com certificado
de premiações.

Alfredo Pereira (óleo sobre tela)
Outro artista convidado foi o cenógrafo carioca Alfredo
Pereira, com 36 anos de profissão, sendo 30 dedicados à
TV Globo. Artista plástico internacionalmente premiado em
várias academias de artes, tem obras no acervo do Museu
Nacional de Belas Artes e é membro da International
Writers and Artists Association.

Bete Conde (porcelana)
Portuguesa, radicada no Brasil desde 1955, é professora e
participa de todas as exposições nacionais e
internacionais promovidas pela Abrap. Muitas vezes
premiada, é reconhecida em Portugal, México, Estados
Unidos e Chile. É membro da International Art Teachers
Inc./USA.

Gilda Vieira Rincón (óleo sobre tela)
Gaúcha radicada em Nova Friburgo, é professora de
pintura em tela, porcelana, vidro e tecido. Artista plástica
há 21 anos, já participou de várias exposições em Nova
Friburgo e foi premiada nas Gincanas de Pintura - O.S.T,
em 1988 e 1999.

Lourdes Abraços (porcelana e óleo sobre tela)
Artista plástica e professora portuguesa radicada no Brasil,
mais especificamente no Rio de Janeiro, desde 1962.
Muitas vezes premiada, atua profissionalmente em
diversas turmas de alunos, seminários e demonstrações
de técnicas variadas. É membro efetivo das associações
Abrap, Upap-Lisboa e International Art Teachers Inc/USA.

Marília Dutra (óleo sobre tela)
Amazonense, é pedagoga e artista plástica autodidata
desde os 7 anos de idade. Paisagista, utiliza a técnica de
óleo sobre tela. Além de pintora, é promotora de eventos,
sendo a atual diretora social do Iate Clube de Icaraí, em
Niterói.

Hugo Moreira
hmoreira@netflash.com.br

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